O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que suspenderá o trabalho remoto dos seus servidores a partir de 1º de agosto. Inicialmente, a medida será aplicada à Administração Central, em Brasília, atingindo cargos de gestão, como chefes e coordenadores.
Início pela administração central
Conforme ofício assinado pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, os planos para a desmobilização do trabalho remoto nas unidades da sede do INSS devem ser apresentados até o dia 22 de julho. No entanto, ainda não há uma data definida para a implementação dessa medida nas superintendências regionais e agências.
Situação atual dos servidores
Atualmente, o INSS conta com 19.395 servidores, sendo 18.570 ativos e 825 cedidos. Dentre os servidores ativos, 13.394 participam do Programa de Gestão e Desempenho (PGD), que prevê pagamento de bônus baseado nos resultados de aceleração da fila de pedidos de benefícios.
- Trabalho remoto: 6.540 servidores
- Trabalho presencial: 4.306 servidores
- Trabalho semipresencial (Híbrido): 2.539 servidores
Desmobilização do trabalho remoto
No ofício, Stefanutto enfatiza que o plano de desmobilização deve incluir todos os servidores, com justificativas para casos de “permanência excepcional” no trabalho remoto. O INSS mencionou que casos específicos serão analisados e que os servidores que permanecerem em home office terão metas aumentadas.
Retorno ao atendimento presencial
O INSS destacou que a decisão de retomar o atendimento presencial visa melhorar o atendimento à população, especialmente porque o público do INSS é composto majoritariamente por pessoas idosas ou em situação de vulnerabilidade social, muitas das quais têm dificuldades em acessar serviços virtuais.
“A decisão de retornar ao atendimento presencial segue a tendência de outros órgãos públicos e privados, visando melhorar o atendimento à população que necessita de nossos serviços”, informou o INSS em nota.
Com a suspensão do trabalho remoto, o instituto espera aprimorar o atendimento e assegurar que todos os beneficiários, especialmente aqueles sem acesso ou habilidade tecnológica, possam acessar os serviços de forma eficaz e eficiente.